Engenharia Física

 
É a aplicação de conhecimentos da Física na pesquisa e no desenvolvimento de materiais e tecnologias. 

Com profundo conhecimento de física, este bacharel faz a ponte entre as várias áreas dessa ciência e as tecnologias modernas, como a de supercondutores.

O engenheiro físico pode criar, desenvolver e aplicar dispositivos que usam raios laser em aparelhos médicos e biomédicos. Nas indústrias química e petroquímica, ele projeta e testa equipamentos.

Pode atuar, ainda, nas áreas de eletrônica, ótica linear e não linear, novos materiais, energia, meio ambiente, acústica, física médica, biotecnologia, computação quântica e automação.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE FÍSICA E ENGENHARIA FÍSICA?


O bacharel em Física tem uma formação mais voltada para os aspectos científicos e de pesquisa, com atividades teóricas e de laboratório. Já o engenheiro é formado para colocar em prática esses conhecimentos, resolvendo problemas e desenvolvendo novas tecnologias. Também pode trabalhar em laboratórios e com pesquisa, mas sua atuação interessa diretamente à indústria.

O que você pode fazer?


Acústica: Monitorar a emissão sonora e propor soluções para a melhoria do conforto acústico de indústrias e residências.


Controle e automação: Desenvolver a interface de equipamentos, a automação de linhas de produção e laboratórios.

Econofísica: Desenvolver modelos matemáticos para modelagem de mercado financeiro e análise de risco.

Energia: Produzir equipamentos e tecnologias de geração, captação e transmissão de energia solar, elétrica ou de petróleo.

Meio ambiente: Desenvolver dispositivos e técnicas para monitoramento e controle das condições ambientais.

Novos materiais: Criar e utilizar novos materiais para sensores e atuadores e para sistemas microeletrônicos.

Ótica linear e não linear: Desenvolver dispositivos óticos para uso nas telecomunicações, em pesquisas e na medicina.

Supercondutores: Criar e projetar materiais e dispositivos a partir de cerâmicas supercondutoras para aplicações industriais e biomédicas.

Mercado de Trabalho


Esta é uma profissão relativamente nova no Brasil. A primeira turma formou-se em 2004 na UFSCar, e são poucas as escolas que oferecem o curso. Por causa da formação ampla, ele se torna um engenheiro polivalente, o que facilita a empregabilidade. A tendência é que se encaixe principalmente nas empresas de tecnologia de ponta e nos setores de pesquisa e desenvolvimento de indústrias diversas, como a de construção civil.

O setor energético é um dos mais aquecidos, devido à busca por novas formas de energia, como a solar e a eólica.
 

Há demanda também em áreas como biotecnologia e nanotecnologia. Bancos, corretoras e empresas em geral do mercado financeiro têm absorvido uma parte dos profissionais.
Eles são contratados para fazer análises de risco e diagnósticos de comportamento do mercado. O Sudeste é a região mais promissora, particularmente no eixo Rio de Janeiro-São Paulo – destaque para São José dos Campos – e em Campinas.

Curso

O currículo traz disciplinas de diversas áreas. Das Ciências Humanas, por exemplo, o aluno estuda filosofia da ciência e sociologia do trabalho. A formação em ciência básica envolve matemática, física e química.

O currículo de boa parte dos cursos permite ao estudante concentrar sua formação em setores específicos, como materiais, eletrônica ou mecânica. O estágio e uma monografia de conclusão de curso são obrigatórios.

Duração média: 5 anos.


Fonte: Guia do Estudante

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